Em julho de 2011
postei um texto com o título Soluções Inteligentes para o nosso lixo,
em que citava uma reportagem transmitida pelo Jornal Nacional sobre as
soluções que muitas cidades encontraram para o reaproveitamento do lixo
na Europa, principalmente a coleta de lixo dos jogos olímpicos de 1992, na
cidade de Barcelona, que dispunha de coleta de lixo subterrâneo. O sacos de lixos são recolhidos em escotilhas espalhados pela cidade.
Um
sistema de tubulação subterrânea despacha o lixo até containers, que depois
de cheio é transportado para uma central de triagem, onde é separado o lixo
orgânico do reciclável.
E terminei o texto com a expectativa de que idéias como essa pudesse ser aproveitada em nosso país.
E terminei o texto com a expectativa de que idéias como essa pudesse ser aproveitada em nosso país.
Para
a minha surpresa, essa semana alguns grandes veículos de comunicação nos
mostraram que essa realidade está sendo implantada em nosso país.
Ainda
em fase de testes, a coleta subterrânea já começou em São Paulo, e vai
estender a outros 27 pontos da capital até dezembro.
O sistema é um pouco diferente do utilizado em Barcelona,
mas já é um grande avanço para nosso país em se tratando de dar um fim ao
nosso lixo diário.
A tampa abre e o saco de lixo cai a 3 metros de profundidade. A sujeira
some da calçada, sem deixar vestígio nem cheiro, e ainda reduz o número
de viagens do caminhão da coleta. Em três endereços da capital Paulista, essa
realidade faz parte do cotidiano de moradores e comerciantes. O sistema subterrâneo está
em testes, mas já agrada.
Nas ruas, só dá para ver a lixeira. Instalada debaixo da calçada, a
coleta é acionada por um cartão magnético. Basta aproximá-lo do sensor
para ter acesso ao contêiner, com capacidade para até 20 toneladas.
Totalmente velado, pode ser usado a qualquer hora do dia e da noite. Mas
o acesso é restrito. Apenas usuários cadastrados como participantes do
projeto têm autorização para abrir e "carregar" os contêineres. Os
cartões são pessoais e intransferíveis e servem apenas para o recipiente
cadastrado.
O sistema de coleta mecanizada — seja ele subterrâneo ou de superfície —
tende a crescer.
Previsto em contrato, deverá ter capacidade para
armazenar no mínimo 165.000 toneladas de lixo até o fim de 2019.
Por enquanto, os recipientes subterrâneos maiores, chamados de
bigtainer, não oferecem a opção de separar o material reciclável. Os
menores, classificados como sidetainer, já são fabricados para isso, com
dois recipientes individuais.
Em São Paulo, estão instalados na Avenida
Rebouças. Nas próximas etapas do projeto, haverá a possibilidade de
ofertar recipientes específicos para papel, plástico, vidro e metal.
No Rio de Janeiro não está sendo diferente. A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam um projeto na Zona
Portuária da cidade, que prevê que os resíduos coletados por garis nas
ruas da região sejam armazenados em depósitos subterrâneos duplos. Até o
término das obras de urbanização, em 2015, serão 21 pontos de
armazenamento com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um, com
compartimentos para separar o chorume.
O modelo aqui implantado foi inspirado em cidades portuguesas como Cintra e Coimbra.
Poxa Valária essa ideia realmente é muito boa, pena que ainda não tem aqui no RJ. Legal saber que somos parecidas, também me preocupo com tudo isso. Tudo que é relacionado ao meio ambiente, sustentabilidade, reciclegem é legal e principalmente importante para todos nós. Gostei muito do seu blog! Bjs!
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