sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tina Turner 71 anos de Pura Energia





Há dias tenho estado com Tina Turner na cabeça, saudosa de uma boa música. Então resolvi postar sobre essa maravilhosa cantora. Incomparavelmente é a melhor cantora pop da atualidade e de todos os tempos e provavelmente com a sua idade jamais terá concorrente a altura.

Para quem entende minimamente de música, a sua voz de contralto atinge graves únicos e belíssimos mas sobe até agudos arriscados ( não para ela ) e falcetes incríveis, além de uma interpretação sempre emocionada e emocionante. Tina Turner é puro entretenimento sem nunca decair para o óbvio, o rasteiro, o patético e apelativo.

Tina Turner foi considerada a mais vibrante cantora da história da música. Quem a viu subir ao palco afirma que o calor e a energia transmitidos por ela não se compara a nenhuma outra sensação já vivida. Tina exalava sensualidade de cada poro desde o início de sua carreira, quando era vocalista do grupo The Ike & Tina Turner Revue, no final dos anos 50. Nessa fase, ela já era Tina Turner, mas nem sempre foi assim.
Tina nasceu Anna Mae Bullock, em Brownsville, Tenessee, no dia 26 de novembro de 1939. 

Abandonada pelo pai, junto com a irmã Alline, foi morar com a avó em Nutbush, para em seguida mudar-se para a casa de sua mãe em St. Louis, em 1956.

Foi lá que Anna Bullock conheceu Ike Turner, um roqueiro promissor que logo ficou impressionado com sua estrondosa voz e a convidou para cantar em sua banda. Inicialmente Anna não quis por não acreditar muito na história. Mas, diante da insistência de Turner rendeu-se o convite. Foi então que aos 18 anos, Anna Bullock se transformou em Tina Turner.


Primeiramente Tina juntou-se a Ike Turner para fazer uma turnê, como parte do backing vocal. Só dois anos mais tarde, Tina seria a estrela do show. E foi aí que o conjunto passou a chamar Ike Turner & The Kings of Rhythm. Tempos depois teria definitivamente o nome de Ike & Tina Turner.


Em 1960, a dupla começou a bater as listas de vendas com a música ‘A Fool in Love’. No decorrer da década, com ajuda do produtor Phil Spector, a banda explodiu com ‘River Deep Mountain High’ e, em 1971, consagraram o tema ‘Proud Mary’, uma versão da banda Creedence Clearwater Revival.


Mas, como na maioria das histórias, as fases boas não duram para sempre, com Tina não seria diferente. Anos depois ela abandonou Ike Turner devido a seu comportamento agressivo e consumo excessivo de drogas, além das diferenças pessoais. Do relacionamento, restou o nome consagrado de Tina e um filho.


Nos anos 70, o número de turnês e a venda de discos caíram, apesar do sucesso de Tina Turner durante sua atuação em “The Who’s Rock Opera”, onde ela cantou sozinha ‘Acid Queen’, apelido que foi lhe concedido pela mídia. Tina se viu livre e independente e acabou se separando legalmente de Ike exigindo na justiça apenas seu nome artístico. Para voltar a ser o que era Tina decidiu partir para carreira solo, com apresentações em alguns programas e quadros de TV, como The Hollywood Squares, Donny and Marie, The Sonny & Cher Comedy Hour.


Tina ainda gravou alguns álbuns para a United Artists no final da década de 70, que não renderam muita repercussão. Em 1983 voltou com o projeto dos integrantes de Heaven 17, Ian Craig Marsh e Martin Ware, denominado B.E.F., onde fazia uma versão do tema de The Temptations ‘Ball of Confussion’. Surgiu então um contrato com a gravadora Capitol. Era a chance de retomar o caminho do sucesso.


Seu primeiro single foi uma versão do clássico de Al Green ‘Let’s Stay Together’, que entrou com força nas listas em 1984. Foi seguido pelo sucesso de ‘What’s Love Got to Do With It’, que se mantiveram três semanas em primeiro lugar, convertendo-se em um dos hits da época. No mesmo ano lançou Private Dancer, com o qual conseguiu os sucessos ‘Better Be Good to Me’ e ‘Private Dancer’.
Tina ficou em evidência no mundo todo. Voltou a se apresentar nos palcos dos quatro cantos da Terra, cada vez mais brilhante. Esta talvez tenha sido a época da melhor fase musical de Tina. Sua música passava pelo rock, pelo R&B e pelo romantismo, tudo levado pela voz rosnante e sua sensacional presença de palco.

Sua ultima turnê foi em 2008, "Tina! 50th Anniversary Tour" Album: "Tina!"


Em novembro de 2010 ela completou 71 anos, e em dezembro ela rejeitou a idéia de uma turnê, ficando assim apenas a lembrança da época de ouro da Tina Turner, nos anos 80, em que ela foi considerada a rainha do rock, com sua voz indescritível e singular.

Uma das maiores artistas de todos os tempos e verdadeira lenda viva da música pop, Tina Turner com os seus 71 anos continua genial.








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