sexta-feira, 29 de julho de 2011

Soluções Inteligentes para o nosso lixo







Gostamos de bater no peito e dizer que estamos preocupados com o meio ambiente. Falar  é fácil, mas agir de forma a ver resultados já é mais difícil. Temos plena consciência de que precisamos fazer algo de maneira mais palpável a fim de acabar ou amenizar os efeitos devastadores que nós seres humanos causamos ao nosso ambiente.

Logo, as sacolas plásticas não serão mais permitidas nos supermercados.  Teremos que nos preocupar em levar em mãos sacolas para condicionarmos  nossas compras efetuadas em estabelecimentos que deveriam  no mínimo nos fornecer algo que pudéssemos levar o que compramos para nossos lares.
Vivemos reclamando da sujeira que criamos e que não conseguimos encontrar soluções para nos desfazer  dos dejetos produzidos por nós mesmo. Os lixões são uma constante nas cidades, poluindo a terra, a água e o ar. 

Mas tudo é uma questão de querer.  Creio que para tudo existe sim uma solução. O que precisamos nesse momento é de pessoas que querem fazer a diferença e que tenha a coragem de realizar tais transformações.
Vivia me questionando se não tem como transformar as sacolas plásticas em algo que pudesse ser dissolvido, ou que com o tempo se dissolvessem na natureza. Não é possível que alguém não teria a capacidade de realizar algo dessa natureza na atualidade tecnológica em que vivemos.

Sou uma curiosa e enquanto não encontro algo que mate essa minha curiosidade não sossego. Futucando a internet encontrei duas coisas interessante para soluções do lixo jogado no  meio ambiente, faltando somente agora aparecer pessoas com a capacidade de tornar isso uma realidade para todos.

A marca Puma iniciou a substituição de suas embalagens convencionais por sacos plásticos inteligentes, chamados "Clever Little Bag". Desenvolvidas por Yves Béhar, as recentes ecobags da marca alemã ganham característica 100% biodegradável.
Feitos de amido de milho em sua totalidade, os sacos podem ser utilizados como adubo após 3 meses de uso.  Porém, se o usuário deseja efeito instantâneo, é só mergulhá-lo em água. Exatamente, a fibra é solúvel, e se dissolve em apenas 3 minutos.  Anualmente, a medida deve poupar mais de 192 toneladas de plástico e 293 de papel. Aí está uma solução interessante para o problema das nossas sacolas plásticas. Que tal se os supermercados nos oferecessem sacolas como a marca Puma?

O Jornal Nacional apresentou uma série de reportagens especiais sobre as soluções que muitas cidades encontraram para o reaproveitamento do lixo na Europa. Soluções que se fossem estudadas e planejadas com certeza  fariam uma grande diferença em nossas vidas. Veja como isso afetou a vida de todos em Barcelona.  Criado especialmente para os jogos olímpicos de 1992, a cidade de Barcelona dispõe da coleta de lixo subterrâneo.
As cidadãos despejam seus sacos de lixo em escotilhas espalhados na cidade. Um sistema de tubulação subterrânea despacha esse lixo até containers, que depois de cheio é transportado para uma central de triagem, onde é separado o lixo orgânico do reciclável.

O orgânico vira combustível que gera energia e o material reciclável segue para as indústrias de reciclagem. Uma informação curiosa é que a tubulação trafega o lixo numa velocidade de até 70km/h.

Interessante não é verdade? Agora vamos esperar para ver essas transformações por aqui. Quem sabe se levarmos  esse assunto a outras pessoas ao ponto em que todos tenham consciência de que é possível sim uma transformação para tal situação, alguém que tenha condições de começar essa transformação não se toque ao ponto de fazer acontecer tais coisas? Vamos torcer.









PerdidaMente

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Escolha as melhores sementes para semear







Quem planta árvores, colhe alimento.

Quem semeia flores, colhe perfume.

Quem semeia o trigo, colhe o pão.

Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.

Quem planta a vida, colhe milagres.

Quem semeia a verdade, colhe confiança.

Quem planta fé, colhe a certeza.

Quem semeia carinho, colhe gratidão.

No entanto, há quem prefira,

Semear tristeza e colher desconsolo,

Plantar discórdia e colher solidão,

Semear vento e colher tempestade,

Plantar ira e colher desafeto,

Semear descaso e colher um adeus,

Plantar injustiça e colher abandono.

Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente milhões de sementes ao nosso redor.

Que possamos escolher sempre as melhores, para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer.



(autor desconhecido)

Parceira ou companheira?


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos...


De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.




Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! 
 
 

Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.
                                 Hebreus 13:4


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mulher tem Memória


Você é medrosa? E quem não é? E de que você tem medo? Bem, existem os medos básicos: de barata, de rato, de cobra, da escuridão. 

Mas existem outros, nos quais quase não se pensa, mas dos quais se tem pânico - e esses são os piores. 

São os medos subjetivos, quando se faz algo que não se deveria, de ser punida; por um pai imaginário, por Deus, por um alguém que não faz outra coisa a não ser olhar atentamente para tudo que você faz, para premiar ou castigar. De preferência, castigar. 

Existem outros medos nos quais não se pensa mas que são permanentes: medo de ficar doente, de ficar velha e sozinha, de morrer. Quando se pensa em todos esses medos, chega a surpreender como podemos, às vezes, passar horas falando bobagem e dando risada. 

Quando criança, você teve medo de seu pai? Se teve, vai passar a vida inteira tendo medo do marido e do patrão, símbolos da autoridade masculina. 

E o medo da maldade? E do olho grande? 

Medo tem a ver com culpa, e quem é culpada vive sempre com medo do castigo. 

Existem as pessoas que não são culpadas de nada, e as que são culpadas de tudo. As primeiras passam pela vida felizes, felizes; já as outras acham que, se no lugar de terem comprado aquele batom tivessem mandado o dinheiro para os necessitados da África, teriam pelo menos feito sua parte. Como é difícil viver. 

Mas é preciso não confundir o medo com a covardia, e às vezes - aliás, o tempo todo - é preciso se posicionar, sem medo. Se posicionar, no caso, é apenas organizar seus pensamentos e ter suas opiniões, o que, se para alguns é simples, para outros é quase impossível. 

Por que será? Serão essas pessoas tão reprimidas que isso as impede não apenas de dar sua opinião mas até de terem uma? Ou será medo? 

Existem alguns medos bem concretos: da reação daquele homem quando você anuncia que está indo embora. Com todas as conquistas que as mulheres conseguiram, nessa hora o medo é físico - afinal, os homens costumam ser agressivos, mais fortes que nós (fisicamente), e às vezes, quando feridos, passam dos limites. 

Outro medo é quando, já com o novo, você cruza pela primeira vez com o que foi abandonado.

Mas os homens também têm seus medos, sobretudo quando são eles que abandonam. As mulheres -mais emocionais e menos civilizadas- são capazes de tudo, quando deixadas; mulher não esquece - nem perdoa. 

Aconteceu com um casal de velhinhos -bem velhinhos mesmo- que estava visitando a filha, num domingo. Falavam sobre o passado, e num determinado momento ela perguntou -afinal, já havia tanto tempo- se ele havia tido um caso com uma determinada mulher, décadas atrás, o que na época ele negou com firmeza.
A conversa estava tão amena, a paz tão grande, com a família toda reunida, que ele disse que sim, era verdade. Ela avançou no pescoço dele e foi preciso a filha e o genro para separá-los. Apesar de já terem passado dos 80, ela passou meses sem falar com ele.

E é bom que os homens também tenham medo, pois uma mulher com raiva é muito mais perigosa do que um homem com um revólver na mão.

DANUZA LEÃO



domingo, 17 de julho de 2011

Tristeza




Ela, a tristeza, faz parte de nossa vida. Mesmo que você e eu achemos que este estágio momentâneo é ruim, temos que analisar o que está por trás deste sentimento.

Ele, o sentimento, não vem por um acaso. É colheita, quer aceitemos ou não. Faz parte da vida colher dissabores. Eles são frutos de nossos julgamentos, de nossas decisões equivocadas e, principalmente, de nossas omissões. Sim, principalmente de nossas omissões, e de concordarmos com coisas que vão contra nós mesmos.

Parece ser muito mais confortável não decidir. Esperar e achar que assim as coisas acabem, um dia, indo para o lugar certo. Não vão não, se nada fizermos.

Dias atrás me senti assim: triste.
Nada queria fazer. Na realidade, gostaria de ter ido a uma farmácia e lá comprar alguns comprimidos de alegria... Aqueles de dose concentrada e que é só tomar para sentir o efeito de imediato; como se lá, na farmácia, estivesse a solução de todas as nossas dificuldades emocionais.

Algumas pessoas pensam como eu pensei. Claro que estamos equivocados e que as soluções de nossos problemas estão efetivamente em nossas atitudes.

Resolvi mudar meus hábitos... Nada aconteceu porque em cada canto em que eu ia levava comigo a mim mesmo.

Resolvi viajar... Que viagem porcaria... As melhores paisagens, em minha mente, não faziam qualquer sentido. As pessoas que estavam comigo ficavam maravilhadas com tudo o que viam e também até com aquilo que comiam. Eu, por mais que tentasse, não achava graça em nada. O vinho, como se diz na gíria, não descia...

Resolvi meditar. Fui para um local calmo, com muita natureza e uma cachoeira para enfeitar... O barulho da água era um convite ao relaxamento. Respirei fundo, fechei os olhos e me deixei levar abandonando qualquer pensamento...

Opa... descobri logo que havia problemas para serem solucionados e que dependiam exclusivamente de mim e de minhas atitudes. Eu teria que agir -e logo- se quisesse que eles não azedassem além da conta. Fui omisso no passado...

Ato contínuo, para minha surpresa, descobri que a tristeza havia ido embora.

Ela, sem que eu tentasse, apenas com a minha mudança de frequência, acabou fazendo parte do passado. 
Agora eu queria agir. Era tempo para isso e não havia nada que me fizesse mudar de atitude. Descobri o meu "norte verdadeiro" em poucos minutos.

Assim, pensei depois, a tristeza é um estado de espírito e, portanto, cabe a nós decidir o que fazer com ela. A conclusão é, até certo ponto, óbvia, mas no momento em que somos tomados por sentimentos negativos, queremos tudo: colo, afago, amparo, alguém para nos escutar... mas é preciso nos darmos conta de que precisamos mesmo é de atitudes para eliminarmos os problemas que estão por trás da tristeza. Na realidade, a situação é até um pouco diferente. Precisamos, sim, evitar que a tristeza nos faça companhia. Para isso é fundamental sabermos usar a nosso favor duas pequenas palavras: Sim e Não. Torna-se vital -ainda- não termos postura de omissos, de "esperarmos um pouco para ver o que acontece"...

Jamais dizer sim quando queremos dizer não. Jamais dizer não quando queremos dizer sim... Assim, com esta postura, adeus, tristeza!



Saul Brandalise Jr.  Bacharel em Administração de Empresas pela FMU - Faculdades Metropolitana Unidas -- São Paulo - SP. Pós-Graduação em Marketing, pelo Insead Fontainebleau - Institut Européen d'Administration des Affaires - França. Curso de Administração Superior pela Organização Internacional do Trabalho - OIT - Turim - Itália. depois de várias experiências marcantes em sua vida como seqüestros, acidentes aéreos, naufrágios e perdas materiais, SAUL BRANDALISE JUNIOR ao recuperar-se de um acidente automobilístico escreveu em apenas duas semanas, o livro "O Despertar Da Consciência". 


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vale a pena arriscar teu relacionamento por uma aventura?




Você pensa em arriscar o teu relacionamento que levou anos para ser construído por uma nova aventura? Pense bem antes de agir loucamente. Pois tem coisas que não tem volta.

Quem me conhece sabe muito bem o que penso das pessoas que vivem se arriscando com tal situação. 

Será que realmente vale à pena correr o risco de aventurar-se numa relação momentânea sem conhecer a fundo a outra pessoa? O que você realmente sabe sobre  essa outra pessoa? Quais os tipos de riscos que você estará exposto? É uma pessoa saudável tanto no plano físico  quanto emocionalmente? É uma pessoa livre e desimpedida? Se é uma pessoa comprometida como você, quais os riscos que enfrentará ao ser descoberto pela outra parte envolvida? As pessoas tende a confiar ou acreditar que todos são conscientes que a vingança não leva a nada. Se esquecendo que brincar com o emocional das pessoas afetadas as levam  algumas vezes a cometerem loucuras.

Muitos acreditam que as traições só se dão no plano físico o que não é verdade. As traições mais comuns são aquelas que ficam  na fantasia, na imaginação, na vontade, sem ter coragem de realizar tal desejo. A traição virtual, tão comum nos dias atuais pela facilidade da internet principalmente dentro da própria casa, se insere em um contexto semelhante, pois não há contato sexual, carnal, ficando somente no plano emocional e virtual. Corresponder a cantadinhas de terceiros já é um tipo de traição. É no psicológico que se iniciam as maiores fantasias, quando alimentamos algo que não deve ser nutrido se estamos felizes com outro alguém.

As traições no plano físico ocorrem pela motivação de se ter em mãos a oportunidade de uma nova aventura, novos prazeres, novas emoções, claro que escondidos da pessoa envolvida na sua relação atual. Muitos se deixam levar pela loucura ao ponto de não se preocuparem em  limpar pistas de tal aventura, pois, o que vale naquele instante é o prazer momentâneo se esquecendo de tudo e de todos. Esse é o que mais destrói relacionamentos, pois o mínimo que se espera de uma convivência a dois é o respeito e aqui o respeito é deixado de lado.

Se seu relacionamento já chegou nesse ponto, é  hora de avaliar se vale a pena olhar pra frente e continuar caminhando juntos, ou se deve olhar para trás ou para os lados, procurando viver e reviver oportunidades que talvez esteja deixando passar.

Trair não é certo e nem a solução para nada. Mas para aqueles que se perguntam por que as pessoas traem eu tenho a resposta: porque se desconhecem, porque não se respeitam. Porque ainda precisam da tentativa e do erro para saber quando algo está bom ou ruim, como uma criança imatura. Porque querem viver sensações que já não vivem mais nos relacionamentos em que se encontram e também não se interessam mais em encontrar com os atuais parceiros.

A verdade é que quem ama de verdade não trai. Se passa pela tua cabeça trair é porque talvez seu relacionamento já esteja no fim. Ou seria melhor pensar bem se valeria a pena jogar para o alto tudo aquilo que foi construído por anos e se arriscar num novo relacionamento baseado numa procura que nem você sabe direito o que está procurando?

Lembre-se que não existe ninguém que te faça 100% feliz. Existe sim aquela pessoa pela qual vale a pena estar junto.

Um relacionamento não precisa ser ruim para haver traição. Basta você permitir brechas para ruir de vez com ele.

Fidelidade não se exige. É conseqüência dos seus próprios atos, princípios de  respeito e confiança.

Não culpe o tempo. Não culpe a rotina. É possível amar cada dia mais e não menos, mesmo conhecendo um novo defeito do outro a cada dia, e isso depende só de você querer.

Relacionamentos exigem flexibilidade, tolerância e paciência. E essas características exigem uma boa dose de sacrifício também. Se você acha que não consegue, melhor continuar solteiro.

Maturidade vem com o tempo. Com o tempo você flexibiliza seus conceitos, com o tempo você compreende coisas incompreensíveis. Com o tempo você percebe que fingir uma postura que não lhe é natural não vale a pena. E percebe que afinal de contas o que importa é como se sente por dentro.

E novamente te pergunto, vale a pena arriscar o teu relacionamento?

PerdidaMente

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gosta de boa música? Conheça a Adele


 


Para quem gosta de soul e jazz .......... Adele Laurie Blue Adkins, mais conhecida  como Adele é um prato cheio. Britânica de apenas 22 anos  tem uma voz magnifica, daquelas que você não consegue parar de ouvir. 

Ela começou a atrair a atenção de várias gravadoras devido as três demos que postou em seu perfil no MySpace e por isso acabou assinando com a gravadora XL Recordings. 

O seu álbum de maior sucesso até agora é o 21, e ela deu uma declaração em que fala sobre o processo de composição de suas músicas, dizendo : "Sou o oposto daqueles comediantes que são divertidos no palco e depressivos sob portas fechadas. Numa gravação posso até parecer triste, mas na vida real estou bem satisfeita. Só que, quando eu estou feliz, eu não escrevo músicas. Fico lá fora, rindo, vivendo um amor. Eu não teria tempo pra compor. Se eu estivesse casada, chegaria uma hora em que diria: 'Querido, eu preciso me divorciar, já se passaram três anos, eu tenho um disco pra escrever!'".
 
Quase sempre se apresenta com roupas escuras e penteado clássico, Adele está sempre bem vestida e esbanja um belo ar retrô, às vezes, lembrando estrelas do cinema francês dos anos 60.

Além de ter uma voz linda que encanta a todos, Adele é super estilosa e não tá nem ai pra essa ditadura da magreza, e não gosta que reclamem do seus cigarros, chegou a dizer até que prefere perder a voz a ter que parar de fumar.

A cantora foi capa de uma edição especial sobre rock da revsita Rolling Stones e em entrevista à publicação, contou que não liga para seu peso. "Minha vida é cheia de drama e eu não tenho tempo para me preocupar com aparência. Eu não gosto de ir à academia. Eu gosto de comer bem e tomar um bom vinho", declarou a cantora.

Para quem gosta do estilo, aí vai uma demonstração do que ela é capaz.






Evoluir




PerdidaMente


Integridade se ensina?




Contou-me uma amiga que, outro dia, seu filho chegou em casa exultante... Afinal, não é sempre que se tira dez em Física... Ela percebeu, no entanto, que o professor havia se enganado na correção. Qual não foi sua surpresa quando ele lhe disse que não poderia, de forma alguma, apresentar o erro para revisão, porque "ninguém devolve nota"... Foi preciso muita paciência para convencê-lo. Tinha medo das "gozações" dos colegas. 

 Às vezes é um fato corriqueiro que nos faz perceber quantos difíceis dilemas as crianças terão que resolver, até que se tornem adultos íntegros. 

Não faz muito tempo, ser "um bom menino" significava, como dizia o palhaço Carequinha, não fazer pipi na cama nem fazer mal-criação, concluir o trabalho de casa com capricho, deixar o quarto mais ou menos arrumado, não falar palavrão, dirigir-se respeitosamente aos mais velhos; tarefas, enfim, razoavelmente simples de serem aprendidas. Isso porque valores como honestidade e integridade não estavam ainda em discussão. 

Ser um "bom menino" hoje significa não apenas saber o que é certo ou errado, mas também conseguir se opor a atitudes (bem freqüentes) que contrariam os princípios norteadores da sociedade - o que não é nada fácil nem para adultos, quanto mais para crianças e jovens.

Opor-se ao grupo e fazer escolhas adequadas demandam forte grau de segurança. Mais ainda: significam que nossos filhos têm que estar certos, em primeiro lugar, de que solidariedade, justiça e honestidade, por exemplo, não estão "fora de moda". Precisam, acima de tudo, acreditar que, mesmo quando parte dos homens não respeita esses princípios, não há a mínima condição de vivermos com segurança sem eles. 

Como convencê-los, no entanto, se a TV, as novelas, as atitudes de muitos adultos, os jornais, alguns programas humorísticos e até certas músicas, os bombardeiam com mensagens antiéticas? 

Como convencê-los, se parte dos colegas, com os quais convivem, quebram vidraças, desrespeitam os mais velhos, picham muros, destroem o mobiliário das escolas, dirigem sem carteira aos dezesseis anos ou falsificam documentos para poder entrar nas boates antes da idade permitida em lei, por vezes com a anuência dos responsáveis? 

Criar adultos dignos depende basicamente de duas coisas: da maneira pela qual nós, pais, vivemos o dia-a-dia e da confiança que temos nos valores que guiam nossas ações. Ou seja, é necessário não só sermos íntegros, mas também não duvidarmos da força dos nossos princípios. Quando crianças e jovens percebem nos seus mais fortes modelos (nós, seus pais!), segurança inabalável na retidão, na cooperação, na honra - independente do que estejam fazendo os vizinhos, parentes e amigos - eles muito provavelmente também acreditarão. Se, ao contrário, já que há tanta corrupção e impunidade, os próprios pais começam a lassear seus conceitos ou a repetir diariamente "que o Brasil não tem jeito", em que irão seus filhos acreditar? Por que e para que irão lutar? 

O perigo maior para um jovem não são as drogas - é não crer no futuro e na sociedade em que vive. A falta de esperança, essa sim, é que pode levar à depressão, ao individualismo, ao consumismo exacerbado, ao suicídio, à marginalidade e às drogas. Em contrapartida, a convicção num caminho produtivo a ser trilhado e o desejo de contribuir fazem com que os jovens progridam, criem, estudem e realizem. E para ter essa confiança eles precisam conviver com pessoas que, não apenas vivam de acordo com esse modelo, mas também que não se deixem abalar pelas notícias negativas que saem diariamente na mídia. Existe sim gente desonesta, o que não significa que muitos outros - muitos mais - não sejam dignos, trabalhadores e corretos. Precisamos lutar vigorosamente para que nossos filhos percebam que quem leva o Brasil adiante é "a maioria silenciosa", aquela que é formada por pessoas honestas e trabalhadoras, e que, por isso mesmo, não constituem notícia, nem, portanto, aparecem nos jornais e na TV. 

Os pais têm papel primordial na estruturação do caráter dos filhos. Resgatar a ética é hoje questão de sobrevivência. Que jovem poderá resistir às pressões negativas de uma sociedade em crise, se não aquele que tenha internalizado o respeito por si próprio e pelo outro? Para isso é preciso, em primeiro lugar, que se reconheçam num modelo - isto é, que saibam quem são, que façam identificações adequadas. E para tanto precisam de modelos fortes e seguros, que não duvidem nem desanimem a cada notícia negativa nos jornais, ou a cada mau exemplo nas vizinhanças. 

Muita gente acha que ensinar integridade é impossível nos tempos modernos. Talvez ignorem que isso se faz basicamente através de exemplos concretos de vida. Se os pais, "sem muito discurso", vivem de acordo com princípios, estarão encorajando os filhos a seguirem seus passos, mesmo sem perceber. Quer dizer, não mentindo, não aceitando uma conta errada no restaurante, chegando à hora combinada aos encontros, respeitando a lei, não mudando ou querendo mudar as regras do jogo de acordo com as conveniências do momento, e, especialmente, não disseminando amargura e descrença, simplesmente porque nem todos agem de maneira honesta. Na grande maioria dos casos, essa forma de viver será suficiente para que seus filhos acreditem nos valores... Afinal, não podem contestar - estão vendo! - vocês vivem de acordo com o que defendem! 

Por fim é bom lembrar que, especialmente quando nossos filhos chegam à adolescência, quase com certeza, irão opor alguma (ou bastante) resistência ao que defendemos. Não nos deixemos iludir pelas aparências - especialmente não desanimemos! Eles estão lutando para se independentizar e isso pode significar ficar contra tudo (literalmente TUDO, para nosso desespero) que nós, pais, postulamos. Ainda que seja difícil acreditar, nossas lições nunca são inúteis. Enquanto nossas atitudes forem coerentes com nosso discurso, estaremos provendo a base para a qual eles retornarão, quando a época da rebeldia terminar. E, mesmo na fase mais aguda de auto-afirmação, raramente se afastarão dos conceitos essenciais. Poderão até fazer algumas bobagens, mas nada que fira de forma irremediável a ética e os valores que aprenderam, por toda sua curta vida, a respeitar. 

Mesmo quando parece que não nos ouvem nem vêem, é a nossa integridade que serve de fundamento para nossos filhos, hoje e sempre.

Tania Zagury, Filósofa, Mestre em Educação, autora de "Educar sem Culpa - A Gênese da Ética", entre outros.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Drawing Inspiration

Uma animação interessante para se refletir

Sob a  direção  de Tim McCourt e Wesley Louis, a  história é de Steve Stamp e roteirizada com a ajuda do diretor Tim McCourt que conta a história de um bêbado entregue ao seu destino que vê sua rotina mudar a partir da intervenção misteriosa de retratos desenhados de si, que surgem ao seu lado, no banco predileto da praça onde embriaga suas mágoas diariamente. 

Além destes retratos, algo mais vai mudar a trajetória deste personagem e compor este curta tão sensível acerca do alcoolismo e da depressão. 

A composição dos personagens, o background e a música merecem ser percebidos como alternativas enxutas e não por isso, menos eficazes. 

No fim, esta animação acaba por nos fazer questionar onde está a inspiração pra nossas mudanças pessoais. O exercício pela busca desta resposta começa agora. 

Boa sorte!


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Calvin Nicholls - Escultura Artística em Papel

Calvin Nicholls cria esculturas em papel desde 1986, em seu estúdio ao norte de Toronto, Ontario, Canadá. 

A arte produzida por Calvin é belíssima. Ele aperfeiçoou a técnica japonesa chamada kirigami e criou esculturas perfeitas.  Trabalhando com folhas de papel e um bisturi, ele corta as peças de tal forma que os componentes se encaixem  ao desenho final e reúne a obra de arte em baixo relevo sob iluminação de estúdio. 

Quando a escultura é finalizada a iluminação é ajustada para realçar a forma sutil e a textura. Uma câmera de grande formato é usado para capturar os detalhes no filme 8x10 antes da digitalização para aplicações de impressão ou cópias da arte.

Um trabalho maravilhoso em que nos mostra a bela arte produzida com uma simples folha de papel. Seu trabalho tem sido utilizado por várias corporações internacionais e apareceu em várias galerias da América do Norte.

Vale a pena admirar suas lindas obras. (Clique nas imagens para ampliar e ver melhor os detalhes)








terça-feira, 5 de julho de 2011

O Poder Do Agora - Um resumo do livro de Eckhart Tolle





Ganhei um livro de minha filhota e pela primeira vez em minha vida olhei um livro com algumas reservas. Mas depois de trabalhar meu eu, resolvi encarar a leitura de mente aberta. Estou amando e aprendendo a cada página lida uma lição interessante que está me ensinando aos poucos a mudar minha visão sobre as coisas.

Quantas vezes carregamos pesadamente as mágoas do passado ou vivemos angustiados pelo nosso futuro? Precisamos aprender a viver o AGORA isto é, o presente, sem carregar o peso do passado ou se angustiar pelo futuro incerto. Temos como modificar o passado? Temos como prever realmente o futuro? Quem te garante que você estará aqui amanhã ?

Em O Poder Do Agora, Eckhart Tolle aborda com clareza a questão do presente. A estreita ligação entre o eu sou e o eu estou, entre o agora e o aqui. O presente enquanto única realidade, em movimento de constante impermanência. Para isso, o autor se aprofunda na verdadeira identidade do “quem sou” e esclarece que o ego não é o verdadeiro você.

Veja só esse trecho do livro:


Você alguma vez já vivenciou, realizou, pensou ou sentiu alguma coisa fora do Agora (presente)? Nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no Agora. Nada jamais acontecerá no futuro, acontecerá Agora.

O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um Agora anterior. O futuro é um Agora imaginado, uma projeção da mente.
Obviamente, o passado e o futuro não têm realidade própria. A realidade deles é "emprestada" do Agora.

A essência dessas informações não pode ser compreendida pela mente. No momento em que captamos a essência, ocorre uma mudança na consciência, que passa a desviar o foco da mente para o Ser, do tempo para a presença. De repente, tudo parece vivo, irradia energia, emana do Ser.


Enquanto não somos capazes de acessar o poder do Agora, vamos acumulando resíduos de sofrimento emocional. Todo esse sofrimento cria um campo de energia negativa que ocupa a mente e o corpo. Se olharmos para ele como uma entidade invisível com características próprias, estaremos chegando bem perto da verdade. O sofrimento pode nos parecer um monstro perigoso, mas eu lhe garanto que se trata de um fantasma frágil. Ele não pode prevalecer sobre o poder da nossa
presença. No momento em que o observamos, sentimos seu campo energético dentro de nós e desfazemos nossa identificação com ele, surge uma nova dimensão da consciência. Chamo a isso de presença. Isso significa que ele não pode mais nos usar, fingindo ser nosso eu interior. Então, não temos mais como realimentá-lo. Aqui está nossa mais profunda força interior. Acabamos de acessar o poder do Agora, o poder da sua própria presença consciente.

O Tempo do relógio não diz respeito apenas a marcar um compromisso ou programar uma viagem. Inclui aprender com o passado, para não repetir os mesmos erros indefinidamente. Estabelecer objetivos e trabalhar para alcançá-los. Mas, mesmo aqui, no âmbito da vida prática, onde não podemos agir sem uma referência ao passado ou ao futuro, o momento presente permanece como um fator essencial, porque qualquer ação do passado se aplica ao
agora. E planejar ou trabalhar para atingir um determinado objetivo é feito agora.

O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham uma noção relativa do tempo. Em outras palavras, continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico. Se estabelecemos um objetivo e trabalhamos para alcançá-lo, estamos empregando o tempo do relógio. Se insistimos demais nesse objetivo, talvez porque estejamos em busca de satisfação, deixamos de respeitar o Agora. E ele é reduzido a um mero degrau para o futuro, sem nenhum valor intrínseco. O tempo do relógio se transforma então em tempo psicológico.

Nossa jornada deixa de ser uma aventura e passa a ser encarada como uma necessidade obsessiva de chegar, de possuir, de "conseguir". Aí não somos mais capazes de ver nem de sentir as flores pelo caminho, nem de perceber a beleza e o milagre da vida que se revela em tudo ao redor, como acontece quando estamos presentes no Agora.

Sempre que você puder, crie algum espaço de modo a encontrar a vida sob a sua situação de vida.

Utilize todos os seus sentidos plenamente. Esteja onde você está. Olhe em volta. Apenas olhe, não interprete. Veja as luzes, as formas, as cores, as texturas. Esteja consciente da presença silenciosa de cada objeto. Esteja consciente do espaço que permite cada coisa existir. Ouça os sons, não os julgue. Ouça o silêncio por trás dos sons. Toque alguma coisa, qualquer coisa. Sinta e reconheça o Ser dentro dela. Observe o ritmo da sua respiração. Sinta e energia vital dentro do seu corpo. Permita que as coisas aconteçam, no interior e no exterior. Deixe que todas as coisas "sejam". Mova-se profundamente para dentro do Agora. Você está deixando para trás o agonizante mundo da abstração mental e do tempo. Está se libertando da mente doentia que suga sua energia vital, do mesmo modo que,lentamente, ela está envenenando a Terra.

Você está acordando do sonho do tempo e entrando no presente.
 

Conceitos absolutamente simples, não é? No fundo, não há nada de novo. Mas simplesmente não enxergamos essas sutilezas existenciais. Muito já se falou que o passado passou, que quem vive de passado é museu, mas nos livrarmos dele são outros quinhentos. Fácil falar, difícil é esquecer. Nos livrarmos das mágoas, dos ressentimentos, da angústia por algum mal que nos foi causado, não é tarefa fácil. Já falaram até cansarmos de ouvir, com aquela etimologia improvisada de sempre, que “preocupação” significa “pré – ocupação” e que em nos preocupando, estamos antecipando problemas que ainda não aconteceram ou podem nem vir a acontecer. É o sofrer por antecipação. Coisas que nos matutam sem parar em nossa cabeça, não é verdade?

A saída dessas “neuras” que atrasam nossa vida, é, segundo o autor Eckhart Tolle, concentrarmos nossa atenção em nós mesmos, no agora. É sentirmos o momento. Quando sentimos intensamente nossa presença, neste momento, nossa mente perde a força que naturalmente lhe conferimos, e deixa de nos atormentar com o que foi, ou com o que poderá vir a ser. O autor sugere que deixemos de viver como se fossemos nossa mente, e a utilizemos apenas como a ferramenta maravilhosa que é, quando necessário. Quando terminarmos determinada tarefa, voltemos ao presente, ao Agora. Evidentemente, não é uma tarefa das mais fáceis, num mundo que implora nossa atenção para todo o canto a cada momento.

Se você é uma pessoa ansiosa, ou vive carregando o fardo do  passado, certamente a leitura do livro O Poder do Agora o forçará a rever muitos conceitos e atitudes suas diante da vida que tem e deve estar sub aproveitada. O autor cita muito grandes nomes como Jesus, Buda, entre outros nomes de fortes tradições espirituais, e as palavras desses seres iluminados conferem à mensagem do autor uma grande profundidade.
Boa leitura.


PerdidaMente

Filme - Eu Sou o Número Quatro



No filme nove jovens alienígenas, que se parecem muito com humanos, saem de seu planeta-natal Lorien, que está ameaçado para se esconder na Terra. Os Mogadorians espécie invasora responsável pela destruição de Lorien decidem perseguir os sobreviventes até o planeta Terra.

Cada um dos nove alienígenas começa a desenvolver poderes sobrehumanos assim que viram adultos.Todos são numerados e só podem ser mortos na sequência certa.  Um, Dois e Três já foram mortos. 

Número Quatro (Alex Pettyfer), conhecido entre os humanos como John Smith, muda-se para Paradise, no estado de Ohio, disfarçado de estudante colegial. Na escola, ele conhece Sarah Hart (Dianna Agron), uma doce garota que quer ser fotógrafa. Após fugir durante toda a sua vida, Número Quarto se apaixona por Sarah e agora tem um motivo para parar de fugir. Afinal, um Lorieniano só se apaixona uma vez na vida. Ai ai ai. Os terráqueos poderiam ser assim também né?

Um dos grandes méritos do filme é não tentar apressar nem exagerar muito as coisas, passamos a conhecer e nos identificar com os personagens principais e isso gera não só uma só sensação de mais intimidade, mas acima de tudo mais aproximação com eles. Os atores ainda são jovens e não tem muito o que se exigir deles em termos de atuação, mas ninguém chega a comprometer. Os pontos altos da trama são claro a qualidades dos efeitos especiais (graças ao trabalho da ILM empresa do Sr. Geroge Lucas), boas cenas de ação e uma trilha sonora bem legal.

Eu Sou o Número Quatro não é filme que vai revolucionar o cinema e não vai fazer falta na filmografia de ninguém, ao mesmo tempo a pessoa que for assiti-lo não vai sair incomodado do cinema. De um modo geral é um filme despretensioso, divertido e simpático, ganha pontos principalmente por manter um bom nível de produção. 

Nesses dias em que a chuva e o frio vem caindo mais forte é uma boa pedida assitir ao filme e apostar nesse que deve ser o início de uma nova saga para o cinema.




segunda-feira, 4 de julho de 2011

Missão Impossível: Protocolo Fantasma

O filme Missão Impossível 4 chega aos cinemas em dezembro e ainda está cercado de mistérios. Até agora, por exemplo, sabe-se que a história será mais uma vez protagonizada por Tom Cruise e envolve ataques terroristas e uma ameaça de guerra nuclear.
O lançamento de Mission Impossible: Ghost Protocol será em 16 de dezembro de 2011. A direção é de Brad Bird, o mesmo de Os Incríveis.
Enquanto a versão legendada do trailer não chega, veja as primeiras imagens na versão oficial.

domingo, 3 de julho de 2011

Pensei em Você



Esta bela animação chamada “Thought of You” (algo como “Pensei em Você”) é uma criação do artista Ryan Woodward, que decidiu criar a animação para unir algumas de suas paixões: desenhos, animações 2D, efeitos especiais e dança contemporânea. 

Nos últimos 15 anos, a maioria dos trabalhos artísticos de Ryan  foi visto em um local comercial ... Hollywood. Este projeto, uma exposição de obras figurativas e animação experimental, deixa para trás as preferências artísticas tradicionais da narrativa e entra no reino de interpretação individual.
 
Ryan Woodward anima e desenha storyboards para Hollywood desde 1995. Em seu invejável currículo figuram empresas como Warner Brothers, Sony Pictures, Cartoon Network, Walt Disney Studios, Marvel Entertainment e Dreamworks Pictures. Dentre seus últimos filmes de grande bilheteria estão O Homem Aranha 3, O Homem de Ferro 2 e Onde Vivem os Monstros, de Spike Jonze. Em todos eles foi responsável pelo storyboard.
Unindo sua paixão por dança contemporânea, ilustração figurativa e animação 2D, Ryan Woodward criou o belo vídeo Thought of You. Assista a essa bela experimentação.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Carl e Ellie: Uma bela história de amor

A Pixar conseguiu resumir em pouco tempo o amor ideal.
A abertura do filme UP - Altas aventuras é um primor de roteiro com a trama de Carl e Ellie.

O encontro de duas almas, desde pequenos até a velhice. Sempre juntos, compartilhando o mesmo sonho. Quer coisa mais linda?

No começo do filme conhecemos os dois ainda crianças sonhadoras. Ele sempre com seu balão azul, ela sempre imaginando uma forma de voar. Mas o resumo da vida de casado é a melhor parte, pois fala de um amor que todos nós sonhamos. 

Tudo é construído nos detalhes. A casa que eles reformam juntos é enquadrada de uma forma incrivelmente rica. Ambos trabalham, reparem na cena em que eles empurram juntos duas cadeiras, ela empurra a dele e ele empurra a dela, demonstrando que não estão nunca pensando de forma separada. Ela pinta a caixa de correio, ele suja sem querer com a palma da mão, ela então, coloca a dela também como se fosse uma marca de ambos, afinal aquela é a casa deles, eles constróem as regras, sem brigas. O desenho infantil da casa dos sonhos se torna a casa real. O local de namoro em cima do morro, com ela subindo rapidamente e ele cansando, este detalhe é importante para a cena mais a frente quando é ela que não consegue subir. 

Mesmo com uma idade avançada eles ainda cuidam juntos da casa e mantêm a mesma cumplicidade e graça de quando jovens. É aí que vem a idéia de cumprir o sonho, mas o destino prega uma peça em Carl que tem que se consolar com apenas a lembrança de Ellie.  

Quem viu o filme compreende melhor que o amor de ambos não termina. Ellie segue com Carl em seu álbum de desejos e a cena em que ele folheia as páginas que ela tinha completado após o casamento é a maior prova disso.

Vale a pena ver essa parte do filme e se emocionar.


Para que serve uma relação?


 Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação?
"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil".

Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido.

Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.Uma armadilha.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo, enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Martha Medeiros
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