segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Brasil seguindo os passos dos países de Primeiro Mundo








Em julho de 2011 postei um texto com o título Soluções Inteligentes para o nosso lixo,  em que citava uma reportagem transmitida pelo Jornal Nacional sobre as soluções que muitas cidades encontraram para o reaproveitamento do lixo na Europa, principalmente a coleta de lixo dos jogos olímpicos de 1992, na cidade de Barcelona, que dispunha de coleta de lixo subterrâneo. O sacos de lixos são recolhidos em escotilhas espalhados pela cidade.

Um sistema de tubulação subterrânea despacha o lixo até containers, que depois de cheio é transportado para uma central de triagem, onde é separado o lixo orgânico do reciclável

E terminei o texto com a expectativa de que idéias como essa pudesse ser aproveitada em nosso país.

Para a minha surpresa, essa semana alguns grandes veículos de comunicação nos mostraram que essa realidade está sendo implantada em nosso país.

Ainda em fase de testes, a coleta subterrânea já começou em São Paulo, e vai estender a outros 27 pontos da capital até dezembro.

O sistema é um pouco diferente do utilizado em Barcelona, mas já é um grande avanço para nosso país em se tratando de dar um fim ao nosso lixo diário.

A tampa abre e o saco de lixo cai a 3 metros de profundidade. A sujeira some da calçada, sem deixar vestígio nem cheiro, e ainda reduz o número de viagens do caminhão da coleta. Em três endereços da capital Paulista, essa realidade faz parte do cotidiano de moradores e comerciantes. O sistema subterrâneo está em testes, mas já agrada.

Nas ruas, só dá para ver a lixeira. Instalada debaixo da calçada, a coleta é acionada por um cartão magnético. Basta aproximá-lo do sensor para ter acesso ao contêiner, com capacidade para até 20 toneladas. Totalmente velado, pode ser usado a qualquer hora do dia e da noite. Mas o acesso é restrito. Apenas usuários cadastrados como participantes do projeto têm autorização para abrir e "carregar" os contêineres. Os cartões são pessoais e intransferíveis e servem apenas para o recipiente cadastrado.

O sistema de coleta mecanizada — seja ele subterrâneo ou de superfície — tende a crescer. 

Previsto em contrato, deverá ter capacidade para armazenar no mínimo 165.000 toneladas de lixo até o fim de 2019. 

Por enquanto, os recipientes subterrâneos maiores, chamados de bigtainer, não oferecem a opção de separar o material reciclável. Os menores, classificados como sidetainer, já são fabricados para isso, com dois recipientes individuais. 

Em São Paulo, estão instalados na Avenida Rebouças. Nas próximas etapas do projeto, haverá a possibilidade de ofertar recipientes específicos para papel, plástico, vidro e metal.

No Rio de Janeiro não está sendo diferente. A concessionária Porto Novo e a prefeitura lançam um projeto na Zona Portuária da cidade, que prevê que os resíduos coletados por garis nas ruas da região sejam armazenados em depósitos subterrâneos duplos. Até o término das obras de urbanização, em 2015, serão 21 pontos de armazenamento com capacidade para cinco toneladas de lixo cada um, com compartimentos para separar o chorume.

O modelo aqui implantado foi inspirado em cidades portuguesas como Cintra e Coimbra. 













                      
                         

Um comentário:

  1. Poxa Valária essa ideia realmente é muito boa, pena que ainda não tem aqui no RJ. Legal saber que somos parecidas, também me preocupo com tudo isso. Tudo que é relacionado ao meio ambiente, sustentabilidade, reciclegem é legal e principalmente importante para todos nós. Gostei muito do seu blog! Bjs!

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