domingo, 17 de julho de 2011

Tristeza




Ela, a tristeza, faz parte de nossa vida. Mesmo que você e eu achemos que este estágio momentâneo é ruim, temos que analisar o que está por trás deste sentimento.

Ele, o sentimento, não vem por um acaso. É colheita, quer aceitemos ou não. Faz parte da vida colher dissabores. Eles são frutos de nossos julgamentos, de nossas decisões equivocadas e, principalmente, de nossas omissões. Sim, principalmente de nossas omissões, e de concordarmos com coisas que vão contra nós mesmos.

Parece ser muito mais confortável não decidir. Esperar e achar que assim as coisas acabem, um dia, indo para o lugar certo. Não vão não, se nada fizermos.

Dias atrás me senti assim: triste.
Nada queria fazer. Na realidade, gostaria de ter ido a uma farmácia e lá comprar alguns comprimidos de alegria... Aqueles de dose concentrada e que é só tomar para sentir o efeito de imediato; como se lá, na farmácia, estivesse a solução de todas as nossas dificuldades emocionais.

Algumas pessoas pensam como eu pensei. Claro que estamos equivocados e que as soluções de nossos problemas estão efetivamente em nossas atitudes.

Resolvi mudar meus hábitos... Nada aconteceu porque em cada canto em que eu ia levava comigo a mim mesmo.

Resolvi viajar... Que viagem porcaria... As melhores paisagens, em minha mente, não faziam qualquer sentido. As pessoas que estavam comigo ficavam maravilhadas com tudo o que viam e também até com aquilo que comiam. Eu, por mais que tentasse, não achava graça em nada. O vinho, como se diz na gíria, não descia...

Resolvi meditar. Fui para um local calmo, com muita natureza e uma cachoeira para enfeitar... O barulho da água era um convite ao relaxamento. Respirei fundo, fechei os olhos e me deixei levar abandonando qualquer pensamento...

Opa... descobri logo que havia problemas para serem solucionados e que dependiam exclusivamente de mim e de minhas atitudes. Eu teria que agir -e logo- se quisesse que eles não azedassem além da conta. Fui omisso no passado...

Ato contínuo, para minha surpresa, descobri que a tristeza havia ido embora.

Ela, sem que eu tentasse, apenas com a minha mudança de frequência, acabou fazendo parte do passado. 
Agora eu queria agir. Era tempo para isso e não havia nada que me fizesse mudar de atitude. Descobri o meu "norte verdadeiro" em poucos minutos.

Assim, pensei depois, a tristeza é um estado de espírito e, portanto, cabe a nós decidir o que fazer com ela. A conclusão é, até certo ponto, óbvia, mas no momento em que somos tomados por sentimentos negativos, queremos tudo: colo, afago, amparo, alguém para nos escutar... mas é preciso nos darmos conta de que precisamos mesmo é de atitudes para eliminarmos os problemas que estão por trás da tristeza. Na realidade, a situação é até um pouco diferente. Precisamos, sim, evitar que a tristeza nos faça companhia. Para isso é fundamental sabermos usar a nosso favor duas pequenas palavras: Sim e Não. Torna-se vital -ainda- não termos postura de omissos, de "esperarmos um pouco para ver o que acontece"...

Jamais dizer sim quando queremos dizer não. Jamais dizer não quando queremos dizer sim... Assim, com esta postura, adeus, tristeza!



Saul Brandalise Jr.  Bacharel em Administração de Empresas pela FMU - Faculdades Metropolitana Unidas -- São Paulo - SP. Pós-Graduação em Marketing, pelo Insead Fontainebleau - Institut Européen d'Administration des Affaires - França. Curso de Administração Superior pela Organização Internacional do Trabalho - OIT - Turim - Itália. depois de várias experiências marcantes em sua vida como seqüestros, acidentes aéreos, naufrágios e perdas materiais, SAUL BRANDALISE JUNIOR ao recuperar-se de um acidente automobilístico escreveu em apenas duas semanas, o livro "O Despertar Da Consciência". 


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